Notícias

Projeto da Ufac objetiva monitorar queimadas no Estado

publicado: 02/04/2019 14h15, última modificação: 18/11/2022 16h09
1 | 1
Ufac201904021.jpg

O projeto Acre Queimadas, coordenado pela professora Sonaira Souza da Silva, do campus Floresta da Ufac, em Cruzeiro do Sul, foi aprovado na chamada CNPq-Prevfogo/Ibama n.º 33/2018. Com duração de três anos, o projeto visa ao monitoramento de incêndios florestais e queimadas em todo o Estado do Acre.

“Mesmo com avanços científicos e técnicos sobre monitoramento, dinâmica, controle e alternativas ao uso do fogo, vários são os desafios sobre essa atividade tão danosa para a sociedade e a natureza”, disse Sonaira. “Já sabemos que mais de 500 mil hectares de floresta foram degradados pelo fogo entre 1984 a 2016. Agora é continuar mapeando e entender as consequências deste impacto.” 

A pesquisa busca responder: qual a extensão das cicatrizes de queimadas agrícolas e incêndios florestais para o período de 2000 a 2020 no Estado Acre? Qual o nível de degradação ocasionada pelo fogo nas florestas, considerando o tempo após o fogo e a reincidência? Qual o custo de oportunidade para redução ou exclusão do uso do fogo em paisagens agrícolas no Acre? Qual o cenário futuro do regime do fogo, considerando clima, desmatamento, degradação florestal e custo de oportunidade social?

Os dados gerados pelo projeto (sensoriamento remoto, atividades de campo, modelagem de probabilidade de incêndios e queimadas futuras) serão compartilhados e disseminados para diferentes atores sociais, tomadores de decisão, gestores, acadêmicos e sociedade em geral, como forma de sensibilização sobre problemas, desafios e avanços científicos dos incêndios florestais e queimadas.

O Acre Queimadas conta com a participação de pesquisadores da Ufac (Willian Flores, Igor de Oliveira, Tiago Lucena, Adriele Oliveira, Marcus Athaydes, Salatiel Clemente e Rafael Almeida); do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Philip Fearnside e Paulo Graça); do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Luiz Aragão); do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Liana Anderson); da Universidade Federal do ABC (Thiago Morello); do Centro de Pesquisa Woods Hole (Foster Brown e Paulo Brando); e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ane Alencar). 

O projeto pode ser acompanhado no Facebook.