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Ufac realiza capacitação para uso de equipamentos do Labit

publicado: 26/08/2021 17h06, última modificação: 18/11/2022 16h20
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A Ufac realizou uma capacitação para o uso de dois equipamentos do Laboratório de Imunologia Translacional (Labit), do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, e vinculado ao mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental. O treinamento, que ocorreu de 17 a 19 de agosto, abordou o funcionamento de um citômetro de fluxo e um sorter.

Através do citômetro de fluxo é possível obter diagnósticos de doenças com diversos tipos de linfomas e leucemia, além da identificação de proteínas no sangue ou em outras substâncias, desde que estejam em meio solúvel. Assim, fenótipos de uma mesma célula são distinguidos, o que, a princípio, apareceriam como iguais em um exame tradicional.

O sorter separa uma linhagem específica de um meio que poderia ter quadrilhares de células, aparentemente iguais. Por exemplo, quando uma célula cancerígena, que esteja no sangue da pessoa, é encontrada, consegue-se separá-la e testar diferentes tipos de extratos de plantas, para verificar se há ação anticancerígena. Essa é uma das aplicações do equipamento na área da saúde.

O professor responsável pelo Labit, Miguel Junior Sordi Bortolini, contou que, em toda a região Norte, apenas Manaus e Belém possuem citômetro. “Estes dois equipamentos colocam a Ufac e o Acre na ponta em tecnologia na área de diagnósticos de linfomas e leucemia, na parte da fenotipagem de célula”, disse. “Com essa capacitação, com certeza estaremos na vanguarda da região Norte.”

Os professores Rodrigo Medeiros de Souza, César Arruda Meschiari e Ildercílio Mota de Souza Lima participaram da capacitação ministrada pelo assessor científico Iris Castro, da BD, empresa que fabricou o equipamento.

Realizaram-se experimentos de utilização das ferramentas disponíveis no equipamento para análise celular. “O treinamento com o citômetro FACSCanto fluiu bem dentro do que planejamos”, avaliou Iris Castro. “Os três participantes conseguiram analisar o controle de qualidade que certificou o bom funcionamento do equipamento.”

No último dia, foi preparada uma amostra a partir de uma cultura de células, com avaliação de como elas são analisadas no equipamento. “Foi um período curto, mas bem aproveitado”, concluiu Castro. “Agora os professores têm a possibilidade de incluir essa ferramenta em seus projetos de pesquisa na universidade.”

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