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Pedro Martinello

A batalha da borracha na Segunda Guerra Mundial

publicado: 31/03/2025 15h53, última modificação: 31/03/2025 15h58
A batalha da borracha na Segunda Guerra Mundial

Introdução

Ao apresentarmos este estudo, sobre o papel da borracha na década de 1940, julgamos oportuno, inicialmente, apor algumas considerações a respeito da escolha do título, do tema e método de abordagem, enunciando os principais tópicos e aspectos desenvolvidos no corpo do trabalho.

Em relação ao título – “A Batalha da Borracha na Segunda Guerra Mundial” – cremos que a decisão de manter a designação, um tanto prosaica e até pouco simpática, de batalha da borracha não foi tomada por acaso. Várias razões nos levaram a isso. Com a emergência da Segunda Guerra Mundial e principalmente com a entrada dos Estados Unidos no confl ito, após Pearl Harbour, as nações aliadas se acharam, da noite para o dia, privadas de praticamente todo o suprimento daquilo que era considerado “o verdadeiro nervo da guerra” (a borracha), já que os grandes seringais de plantio da Península da Malásia, haviam caído nas mãos dos japoneses.

Ameaçados de verdadeiro colapso na sua indústria bélica, pela carência deste importante material estratégico, além de outras medidas, os USA entabularam vários acordos com as nações latino-americanas, tradicionais produtoras de borracha natural, propondo a aquisição de todo o seu excedente do produto. A dramática situação em que se encontrava a indústria bélica americana e aliada, pela necessidade da borracha, fez com que esses acordos fossem implementados com tamanha urgência e com medidas tão excepcionais, que tal cometimento tomou foros de uma verdadeira batalha, a batalha da borracha. Esta caracterização é encontrada em todos os principais autores e revistas especializadas da época, que se referiam a esse evento.

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