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Sandra Teresa Cadiolli Basilio
A cidade Empreza, o jornal Folha do Acre (1910) e um movimento chamado Autonomista

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Introdução
O estado do Acre, inserido no contexto sócio-econômico da Amazônia, teve no extrativismo gumífero sua base de formação e sustentação. Sua ocupação se deu de forma lenta e gradual, a partir de meados do século XIX, através de expedições colonizadoras, dentre as quais se destacam a de Manoel Urbano da Encarnação (Purus) e a de João Gabriel (Acre).
Houve um longo processo de lutas, tanto no que se refere à resistência boliviana e peruana quanto à luta interna junto ao Estado nacional para o território acreano tornar-se autônomo. Foi essa conjuntura de lutas que nos propusemos acompanhar, reconstituir e analisar até o ano 1910, quando eclodiu um movimento ao qual se deu o nome de Autonomista.
Como nos dias atuais, jornais e imprensa em geral são reconhecidos como contribuição à produção historiográfica, enquanto fontes de pesquisa, assim escolhemos para este estudo uma parte da série do jornal Folha do Acre no ano 1910, editado na então cidade da Empreza, e que se encontra depositada nas bases de dados da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Dividimos o trabalho em quatro capítulos. O primeiro, denominado Formação sócio-econômica do Acre, busca relatar, com base na literatura existente, a constituição da empresa extrativista no Acre e a ocupação da região.
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