Redes Sociais e Antirracismos: Impactos Positivos na Saúde Mental de Pessoas Negras
Esta pesquisa utiliza formas de propagação da valorização de identidade racial para entender como elas influenciam positivamente o psicológico de uma pessoa negra por meio das redes sociais, como por exemplo a página do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Acre (Neabi/Ufac) no Instagram, criada em 2018 com objetivos traçados na divulgação de suas atividades e na prestação de contas para a comunidade acadêmica e externa. A maioria das pesquisas que tratam a saúde mental de pessoas negras baseiam-se na predominância de casos de discriminação racial para descrever como ela é prejudicial e possui impacto psicológico negativo para esse grupo. Objetivando portanto analisar como o antirracismo em redes sociais na saúde mental de pessoas negras pode causar tal impacto, a metodologia para a realização deste trabalho baseou-se no campo histórico de José D'Assunção Barros, na obra “O Projeto de Pesquisa em História” (2015), utilizando “Psico-História” como dimensão, “História das ideias” para o domínio, e englobando as abordagens de “História oral” e “História quantitativa”. Presume-se que colocar esta temática em prática e reconhecer os esforços antirracistas para a promoção e valorização da identidade racial afro-brasileira irá apontar o impacto psicológico positivo causado em pessoas negras e ir de encontro contrário ao efeito manada que faz com que a maioria das pesquisas que tratam a saúde mental da população preta e parda descrevam como ela é prejudicada.
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