Projeto Samaúma

Programa de extensão em construção: SAMAÚMA: o Bem Viver como possibilidade de de(s)colonização de mulheres negras, indígenas, afro-indígenas e camponesas do Estado do Acre.
-Instituição: NEABI/ LabODR/UFAC.
-Área predominante: interdisciplinar, com ênfase em educação.
-Resumo: SUMAÚMA o Bem Viver como possibilidade de(s)colonização de mulheres negras, indígenas, afro-indígenas e camponesas do Estado do Acre se caracteriza pela interdisciplinaridade e pela articulação com movimentos sociais atuantes na região. A metodologia desenvolvida para a presente proposta constrói práxis de interculturalidade crítica entre os saberes acadêmicos da UFAC, os saberes dos movimentos sociais envolvidos, a saber: Mulheres do Comitê Chico Mendes, a Sitoakore (Organização de mulheres indígenas do Acre, sul do Amazonas e noroeste de Rondônia) e a Associação das Mulheres Negras do Acre; e os saberes das mulheres do público-alvo – mulheres indígenas, negras, afro-indígenas e camponesas das regiões contempladas. Como resultado, esperamos implementar uma política pública educacional amazônica, específica às mulheres negras, indígenas afro-indígenas e camponesas do estado, voltada para a conscientização e enfrentamento às opressões da colonialidade do poder do capitalismo patriarcal, racista e cis-heteronormativo ocidental. Tal interseccionalidade de opressões inferioriza, invisibiliza, violenta e mata seus corpos sócio-históricos, psíquicos, energético-espirituais e físicos, o que resulta, por exemplo, no elevado índice de feminicídio no Acre. Crime este que, segundo o Atlas da Violência de 2020, vitima, principalmente, mulheres não brancas, as quais esta proposta se destina, apostando nas potencialidades de(s)coloniais de suas autodefinições.