Big Date e a Manutenção do Racismo Estrutural na Amazônia Ocidental Brasileira 2018 - 2026

Coordenador da pesquisa - Prof. Dr. Paulo Roberto de Almeida

O presente projeto pretende demostrar que o racismo estrutural transcende o campo físico e se estende aos meios tecnológicos por meio de linhas de códigos escritos por indivíduos. Em tempos de big date e inteligência artificial, vivenciamos uma realidade tecnológica em que as máquinas aprendem (machine learning) e reproduzem um conhecimento lógico que é capaz de influenciar o comportamento e a forma de pensar das pessoas conectadas em rede. Apesar da linguagem de programação não ter surgido no período de estudo deste projeto, o recorte temporal se justifica pela escalada racista nas mídias sociais após o fortalecimento de correntes conservadoras e de direita no campo político nacional. Neste sentido, o Estado do Acre se torna um espaço privilegiado para se pensar a lógica racista por trás dos algoritmos, uma vez que apresenta uma população majoritariamente composta de pessoas de cor e indígena conforme o censo de 2022.