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Professora da Ufac discute jornalismo, raça e gênero no Le Monde Diplomatique Brasil

publicado: 28/07/2021 14h03, última modificação: 18/11/2022 16h20
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A professora do Programa de Pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI) e do curso de Jornalismo da Ufac, Francielle Maria Modesto Mendes, participou do podcast Guilhotina, do Le Monde Diplomatique Brasil, divulgado no dia 23 de julho. No podcast foram discutidas questões que abordam os debates interseccionais nos meios de comunicação, a participação do jornalismo na normatização da sociedade e seu papel na construção de uma (falsa) universalidade como a mídia hegemônica contribui para a reprodução do racismo, a cobertura da imprensa sobre os países africanos e muito mais.

Apresentado por Bianca Pyl e Luís Brasilino, o programa debateu o livro “Pesquisa em comunicação: jornalismo, raça e gênero”, organizado por Francielle Modesto, Aquinei Timóteo e Wagner Costa. O e-book foi lançado em fevereiro pela editora do Núcleo de Estudos das Culturas Amazônicas e Pan-Amazônicas (Nepan).

Além de Francielle Modesto, o podcast contou com a participação da professora Fabiana Moraes, autora de um dos capítulos do livro e professora do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A obra “Pesquisa em comunicação: jornalismo, raça e gênero” articula raça e gênero com o cinema, a telenovela, o jornalismo impresso e televisivo, o colunismo social e o funk.

Le Monde Diplomatique Brasil é uma das várias versões internacionais do jornal que nasceu em 1954, como um suplemento do jornal diário Le Monde, ambos da França. Inicialmente, os jornais franceses tinham equipes separadas, mas o mesmo comando servia para os dois, até que o segundo se tornou autônomo administrativamente. Então, expandiu suas pautas de questões diplomáticas para matérias políticas com um cunho mais analítico. Le Monde foi fundado por Hubert Beuve-Méry e publicado em Paris de contínuo desde 1944.