Grupo de pesquisa da Ufac estuda leishmanioses no Acre

A professora do Centro de Saúde e Desporto da Ufac, Andreia Fernandes Brilhante, coordena o projeto LeishAcre, em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e o Instituto René Rachou, da Fiocruz-Minas. Iniciado em 2020, o projeto consiste em um grupo de estudos ecoepidemiológicos sobre a leishmaniose no Estado do Acre.

A pesquisa, que concentra seu local de estudo em áreas florestais e endêmicas de leishmanioses, analisa a dinâmica de transmissão da doença em humanos, envolvendo os estudos de vetores e das espécies de parasitas que circulam nos insetos.

A tecnologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa consiste na utilização de ferramentas de biologia molecular para determinação de vetores e espécies de Leishmania que circulam em diferentes hospedeiros. Assim, a utilização dessas ferramentas possibilita o diagnóstico da espécie de Leishmania através do DNA do parasita.

A professora Andreia Brilhante ressaltou a importância do projeto e sua aplicabilidade para a sociedade. “Trazer mais elementos sobre a epidemiologia deste agravo, conhecendo os vetores, seus comportamentos, bem como os agentes causadores, pode contribuir para uma melhor tomada de decisão nas políticas voltadas para controle e prevenção.”

(Gabriel Verçoza, estagiário Ascom/Ufac)