Grupo sobre Capoeira Angola realiza oficinas e rodas de conversa

O Núcleo de Estudos de Capuêra Angola Maria Felipa realizou um dos projetos do programa de extensão Samaúma Vivificante, da Ufac, com oficinas que incentivaram a prática da Capoeira Angola na comunidade de capoeiristas e pessoas que não tinham contato com essa arte. O núcleo atua desde 2019 com encontros, treinos e debates. As atividades ocorreram no Centro de Convenções, campus-sede. 

Segundo a professora do curso de Direito do campus Floresta e colaboradora do programa, Leonísia Moura Fernandes, o grupo também trabalhou a “papuêra”, um dos elementos da Capoeira Angola, que consiste na roda de conversa entre capoeiristas para contar suas histórias e os fundamentos ensinados por mestres do passado.

“Tendo em vista a capoeira como uma tecnologia que proporciona o bem-estar, foi possível afirmar, através de falas de participantes nas rodas de ‘papuêra’, que as oficinas impactaram positivamente a saúde mental das pessoas envolvidas, oferecendo suporte emocional para áreas diversas da vida”, disse Leonísia.

Ela também destacou a melhora do condicionamento físico e cognitivo dos participantes através dos treinos, com o desenvolvimento de habilidades rítmicas em contato com sonoridades afro-brasileiras. “Por meio da musicalização e de improvisos com os instrumentos da bateria de Angola, além de promover debates sobre ancestralidade, lutas contra opressões de raça e gênero”, acrescentou.

O projeto também contou com o espaço Erês da Samaúma, destinado às crianças trazidas por participantes. “Um cantinho de segurança, acolhimento, nutrição e troca de saberes, proporcionando às cuidadoras dessas crianças participação nas atividades ofertadas de forma mais plena e independente”, concluiu Leonísia.