Pesquisa do Pavic-Lab auxilia na detecção de retinopatia diabética

O projeto Pesquisas Aplicadas em Visão e Inteligência Computacional (Pavic-Lab), desenvolvido por Ufac, Motorola, Flextronics e Fundape, realiza pesquisa sobre localização e segmentação de disco óptico em imagens de retina para auxílio na detecção de retinopatia diabética.

A professora Ana Beatriz Alvarez, que também é coordenadora do projeto, realiza o estudo com o bolsista do mestrado em Ciência da Computação da Ufac, Marcio Antônio Pontes da Silva. Eles utilizaram a integração da inteligência artificial na análise de imagens da retina, que visa contribuir para o trabalho dos profissionais da saúde e para que outras pesquisas científicas possam realizar a classificação de diferentes doenças oculares.

“A ideia é localizar o disco óptico, o que permite segmentá-lo para evidenciar as patologias oculares que se assemelham a ele”, disse o bolsista. Ele explicou que o computador pode identificar melhor e classificar as diferentes doenças dessa região. “Isso vai contribuir com os resultados de futuras pesquisas, para a classificação de doenças como retinopatia diabética e glaucoma.”

O Pavic-Lab promove pesquisas científicas e treinamentos em tecnologias da área, com a participação de bolsistas e voluntários de graduação e pós-graduação da Ufac. A inteligência computacional (IC), área trabalhada no projeto, é um ramo da inteligência artificial (IA). Diferente da IA, que objetiva imitar o comportamento humano, a IC utiliza métodos computacionais para tratar de metodologias baseadas em áreas complexas da natureza.

Ana Beatriz destacou as técnicas desenvolvidas no laboratório. “Focamos em dois dos pilares da inteligência computacional, que são a lógica fuzzy e as redes neurais artificiais, para resolver problemas do mundo real.” Ela acrescentou que os estudos produzidos no laboratório possuem ligação com problemáticas da região ou do âmbito científico e visam resolver esses problemas utilizando técnicas de visão e IC. “A maioria das pesquisas desenvolvidas trabalham com imagens e outras informações do mundo real para realizar ajustes, controles e análises.”

(Bárbara Silva, estagiária Ascom/Ufac)

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