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Ufac fortalece cooperação com instituto agrícola da França

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu uma delegação do Instituto Agrícola de Dijon (França) para discutir uma missão técnico-científica que busca identificar alternativas viáveis para o desenvolvimento regional e para assinar um protocolo de intenções entre as instituições, prevendo o desenvolvimento de projetos conjuntos, intercâmbio de estudantes e professores e compartilhamento de experiências em ensino, pesquisa e inovação. A reunião ocorreu na sexta-feira, 4, no gabinete da Reitoria.
A comitiva francesa foi acompanhada pelos professores Almecina Balbino Ferreira, Vanderley Borges dos Santos e Eduardo Pacca Luna Mattar, do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza. Durante a semana, a equipe realizou visitas técnicas a propriedades rurais, cooperativas e áreas da reserva extrativista Chico Mendes, com o objetivo de conhecer de perto os diferentes sistemas produtivos locais, da agricultura familiar à pecuária. A proposta é construir, com pesquisadores franceses, perspectivas sustentáveis e adaptadas à realidade acreana, considerando os saberes locais e as tecnologias aplicadas no Brasil e na França.
A Ufac desenvolve, em cooperação com as Universidades Federais de Viçosa (UFV) e do Paraná (UFPR) e com o Instituto Agrícola de Dijon, o projeto Agricultura Tropical e Subtropical, Pecuária e Desenvolvimento Regional: Cooperação entre Brasil e França. Para a coordenadora do projeto, Almecina Balbino Ferreira, a parceria representa um marco importante para a internacionalização da universidade.
“Esse momento reforça o compromisso da Ufac com pesquisa, ensino e extensão voltados à realidade regional, ao mesmo tempo em que amplia horizontes por meio da colaboração internacional”, disse Almecina. “Já temos duas alunas de doutorado do programa de pós-graduação em Produção Vegetal que estão vivenciando essa experiência na França, o que é fundamental para a formação acadêmica e profissional delas.”
O professor da UFPR, Bruno Brasileiro, destacou o trabalho conjunto para estudo da agropecuária no Acre e no Paraná. “Nesse contexto, procuramos entender melhor as diferenças e as similaridades entre os Estados para que possamos trabalhar cada vez mais em rede e em equipe. O mais importante disso tudo, além de conhecer a realidade local, é a troca de conhecimento entre a equipe e os produtores”, contou.