Seminário Pretas Acadêmicas
O Seminário Pretas Acadêmicas é um espaço dedicado à socialização de pesquisas protagonizadas por mulheres negras no meio acadêmico. Integrante da programação do Julho das Pretas Paraná desde 2019, o evento manteve sua relevância mesmo em contexto pandêmico, em 2020, sua segunda edição foi realizada no formato remoto, garantindo a continuidade do diálogo e da produção científica. A conexão com o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Acre (Neabi/Ufac) surgiu a partir da UFPR, instituição onde a coordenadora do Neabi/Ufac, Profa Dra Flávia Rocha concluiu seu doutorado. Essa parceria reforça a importância de redes colaborativas entre instituições de diferentes regiões do país.
A partir de 2023 no III Seminário Pretas Acadêmicas, as mulheres negras do Núcleo Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Acre (Neabi/Ufac) passaram a participar algumas de forma remota, e outras presencialmente, fortalecendo a troca de conhecimentos e a representatividade de mulheres negras na academia
Identidade Visual:Bia Vieira
No III Seminário Pretas Acadêmicas, a Profa. Dra. Flávia Rocha, fundadora do Neabi/Ufac, e a Profa. Ma. Andressa Queiroz, coordenadora da pasta de eventos do Neabi, atuaram como coordenadoras do Grupo de Trabalho intitulado “Práticas Antirracistas e Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial no Brasil”.
O IV Seminário Pretas Acadêmicas, aconteceu nos dias 26 e 27 de julho de 2024, onde a coordenadora do Neabi/Ufac Profa.Dra Flávia Rocha participou da mesa redonda: "Educado negras e seus projetos voltados para a educação antirracista" junto à Profa.Dra Eliane Santana Dias Debus (UFSC, Coordenadora do grupo de pesquisa, LITERALISE) e Profa.Dra. Lucimar Dias (UFPR, Coordenadora do Grupo Erêyá)
Além disso, a Profa. Dra. Flávia Rocha (coordenadora do Neabi/Ufac) e a Profa. Ma. Beatriz Domingos da Silva (responsável pelo Banco de Dados do Neabi/Ufac) propuseram o Grupo de Trabalho: Possibilidades de Promoção da Igualdade Racial. Este GT teve como objetivo discutir estratégias práticas que pessoas e coletivos antirracistas utilizam em diferentes áreas da sociedade. A proposta foi reunir experiências reais apresentadas pelos participantes, mostrando como o combate ao racismo acontece no cotidiano, em escolas, universidades, instituições e outros espaços.
Ao compartilhar essas práticas, o grupo ampliou o entendimento sobre formas eficazes de lutar por igualdade racial, inspirando novas ações e fortalecendo redes de apoio.